Falamos tanto dos sábados, dos domingos.
Mas a idéia é falar da segunda-feira.
Temida, mal esperada,
Riscada de muitos calendários.
A espessante de muitas emoções.
Presta atenção:
Você sai no fim de semana,
Faz diversas coisas, ou poucas,
Não importa,
Mas faz coisas.
Coisas que te fazem bem,
Coisas que te fazem mal.
Pessoas que nascem,
Pessoas que morrem.
Beijos, carinhos, abraços,
Pessoas novas.
As emoções do fim de semana
Podem ser inúmeras
E costumam ser fortes.
Viagens, trilhas, kart, cinema, teatro,
Balada, competições.
Então, quando acordas na segunda-feira
Relembra tudo o que aconteceu, e,
Preste atenção,
Como tudo fica mais forte,
Mais definido, redefinido.
As tristezas são mais densas,
Porém mais claras. E continuam fortes.
As festas e baladas tornam-se mais reais.
Sabe aquela sensação de que tudo não passou de um sonho?
A segunda-feira mostra-nos que não,
Que foi real. E que toda a diversão foi intensa e verdadeira.
O amor, ou o surgimento dele, bate diferente
Na segunda-feira.
Não é mais daquela forma aguda,
Que dispara o coração.
É mais calmo, mas mais intenso,
Mais forte, mais marcante,
E com um gosto de saudade
Que engasga.
O sentido de tudo é sentido
Na segunda-feira.
O olhar crítico já é mais distante dos fatos
E talvez por isso, tudo mais claro e mais forte.
Mas não adianta, a segunda-feira torna tudo maior
E continua sendo odiada.
É só pensarmos que a segunda-feira
É a ratificação de tudo.
Ela valida as verdades e carimba seu passaporte
Para mais alguns dias de espera até o fim de semana,
Quando você sentira tudo de novo
E temerá a sua chegada.
Pobre segunda-feira.
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