sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Douce

O meu amor é uma coisa meio melada,
Meio doce de leite,
Tipo Brigadeiro.
Aquele doce que pega na garganta e gruda na boca.
Um doce forte que te faz piscar um olho enquanto come.
Uma torta de limão
Que te deixa todo babado de glacê sem nem perceber.
Me lembra muito uma maçã do amor,
Que mancha os lábios de vermelho.
Pode ser um algodão doce,
Aquele doce enorme que você olha,
Morre de vontade de comer,
Mas não sabe por onde começar a mordiscar os pedaços.
De vez em quando, esse amor é meio manjar de coco.
Sem cor, molenga.
Mas, na primeira colherada,
Um sabor suave, adocicado, irresistível.
Com uma calda de açúcar queimado vira perdição.
Manjar dos Deuses!
Esse amor jamais seria um doce de abóbora,
Muito popular.
Esse amor podia ser um pudim de leite,
Todo dia alguém morre de vontade de um no meio da tarde.
Esse amor é comparável a um brigadeiro de Ovomaltine:
Surpreendentemente crocante.
É uma bala de coco,
Só colocar na boca que derrete e desliza pela garganta.
Um amor com açúcar mascavo,
Um brownie com nozes.
É um amor com calda de chocolate,
Que me faz salivar.
Esse meu amor que te ama tanto
Um dia será um Bem-Casado.