Tem um esporte que além de nos ensinar sobre diversas coisas,
Nos ensina a nos orientar, a navegar.
É assim: você pega seu mapa,
Veja os pontos obrigatórios de passagem,
Traça a sua rota, a partir disso,
Escolhe seus caminhos.
Depois, você orienta o mapa,
Ou seja, aponta o mapa para o Norte
De acordo com uma bússola,
E vai!
Mas eu precisava aprender essas coisas
Antes de aprender sobre esse esporte,
Muito antes.
Precisava aprender na vida.
Orientar-se é sempre a melhor opção.
Traçar seu caminho,
Escolher sua rota,
Fazer seu percurso,
Andar mais rápido,
Correr,
Chegar na hora certa,
Vencer.
No esporte, você e mais três.
Um quarteto.
Na vida, eu e você.
Uma dupla.
Então, faça-me o favor de me orientar,
Porque seu mapa está desorientado,
Sua bússola está quebrada,
Seu senso de direção está confuso,
E eu estou perdida no meio desse mapa,
No meio deste caminho,
No meio desta floresta.
Para qual lado iremos?
Para onde eu devo ir?
De acordo com você, eu sigo para o Norte,
Para o Estado lá em cima, para perto do centro do mundo.
Para mim, quanto mais ao Sul, melhor.
Não que esse seja o melhor caminho,
E então, nos dividimos a partir de agora
Para caminhos opostos?
O mapa está na sua mão,
Os pontos obrigatórios de passagem estão no seu Race Book.
Eu estou apenas seguindo as instruções do navegador.
Para onde eu vou? Ou vamos?
A minha escolha é sempre estar perto de você
Seja no caminho certo,
Seja no caminho errado,
Seja em caminho algum,
Seja aqui parados.
Mas se for muito difícil para você orientar esse mapa
E nos dizer o que fazemos a partir de agora,
Se continuamos nessa prova
Ou se abandonamos a competição,
Eu posso escolher por nós e te dizer:
Vá seguir o seu Norte,
Vá ver a sua Aurora Boreal,
Enquanto eu sigo para o meu Sul
E vou ver a chuva no meu Cabo Horn
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