E eu parei embaixo da sua janela.
Os segundo intermináveis
E eu lá, olhando.
Me senti no corredor da morte,
Mas estava apenas parada no semáforo que estava vermelho.
Vermelho-sangue.
Vermelho-coração.
Esse que já não faz mais o sangue pulsar vivo e feliz
Dentro dos metros de veias e artérias do meu corpo.
Esse que não é mais vermelho.
É meio assim, opaco.
Sem vida. Sem cor. Sem sal. Sem sabor.
Esse que hoje me permite apenas existir.
Pelo menos até o dia em que eu possa olhar de novo a sua janela,
Mas não para ela da calçada imunda,
E sim através dela do alto do seu andar.
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