terça-feira, 24 de novembro de 2009

Reticências (14/07/06)

Amargo. Forte. Ríspido. Doce. Frágil. Suave. Vermelho. Branco. Errado e Certo. Certo e Errado. Antíteses e Semelhanças.

Depende do seu ponto de vista. Dói da mesma maneira. Quando começa um e termina o outro. Vivem na mesma casa.

Não sei como. Não se come arroz com feijão e macarrão.

São grandes. Duram eternamente. Depende do coração que vivem. Podem sumir em um estalar de dedos.

O pacote é completo. Pede um e aparecem dois. Um é intenso. Mas assim que acaba, aparece o outro.

Nem todos podem saber. Nem ver. Nem entender.

Dizem que sou louca...

Não se acha procurando. Sabe aquela frase... “cuide do seu jardim para que as borboletas apareçam”? É mais ou menos assim. Melhor. É assim.

Mas não bata nas borboletas. Elas se machucam, e entra em cena aquele que vem junto com o outro, lembra? O que aparece quando o primeiro vai embora.

A teoria é simples, como 2 + 2 = 4.

Aposto que você já tentou mensurá-lo uma vez que seja na vida. Medir. “É assim, do tamanho do mar”. “É imenso. Infinito”.

Já sei, usou a velha tática da infância para ser o vencedor. “É infinito vezes infinito. Ganhei!”. Pode ter ganhado.

Mas, errou. É maior. Imensurável. Quebra com grosserias. Trinca com desavenças. Mancha com a mentira. As vezes no topo. As vezes na base. Nunca no meio. Ou é ou não é. É.

Muitos vivem isso. Poucos sabem como. Acho complexo demais. Esses sentimentos “univitelinos” podem ser muitos. Mas você sabe do que eu estou falando.

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