terça-feira, 24 de novembro de 2009

Moby- Breve homenagem a uma noite memorável (20/11/06)

Você julga como as pessoas dançam; sim, eu sei.

Você acha que elas usam “macashort” com scarpin de uma maneira completamente desarranjada.

Você tem plena certeza que essas pessoas são marionetes das músicas. Exemplo? A música diz “put your hands in the air”, e elas põe. Ou então o refrão é “Come on, clap your hands” e tudo o que você escuta são palmas, certo? Eu sabia!

Ah, mas não pára por ai. As danças também te assustam? Você tem plena confiança de que são ensaiadas coreografias! Eu sabia, você é como nós.

Calma, não se assuste. Ainda assim, somos normais.

O garçom demora a passar, né? A cerveja é o que te salva das bizarrices? Te salva de ver as bizarrices? É assim mesmo, acostume-se.

Além de tudo, o DJ comete sérios erros ao selecionar o set list. Você preferia a versão remix de “Total Eclypse of the heart”. Eu também. Nós também. Aliás, achamos que a Dani poderia entrar mais cedo no palco. E sair mais tarde.

Tudo aquilo na frente de sua banquetinha trêmula parece uma vitrine. Mas é assim mesmo. Super tranqüilo.

E é essa vitrine que te faz sentir falta de “sair para dançar”. Ainda há discotecas, danceterias em algum lugar? Conhecemos apenas clubs de música eletrônica, onde as pessoas vão para ser vitrines apenas. E algumas casas como essa. Apenas.

No seu conceito, é totalmente inaceitável sair para pegar uma bebida, ou ir ao banheiro, e deixar o celular em cima da mesa, sem que haja alguém na mesa. Ela não acha.

O seu último gole é o grito de suplício para que o garçom volte à sua mesa. Para nós também foi!

Se você chegou a conclusão que Deus te fez cansada, um consolo: Ela também é cansada. Outro consolo? Pense que, como Ela, você também começou cedo a vida noturna. Por volta dos 12, nos bailinhos.

Bem vindo ao nosso mundo!

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