Eu moro, tipo assim, na esquina do seu coração.
Assim, meio de lado, no canto, esquecida na esquina
Ouvindo as buzinas, cheirando a fumaça dos caminhões,
Embaixo de um toldo que me protege das chuvas.
Eu morro assim, na esquina mais barulhenta
E “borbulhenta” de todo o planeta.
Moro na esquina mais importante do que
A esquina das avenidas Ipiranga e São João.
E é assim que eu levo a vida na esquina do seu coração,
No cantinho, meio sem ser vista, meio sem ser notada,
Meio sem ser chamada.
Moro aqui, na esquina do seu coração, com o
Pipoqueiro da esquina, que aquece o milho e me alimenta
Sempre quando seu coração esquenta.
Eu vivo na esquina do seu coração
Com o sorveteiro da esquina,
Que me refresca com vários sabores
Sempre que seu coração gela.
E assim, se de repente você lembrar de mim,
Quiser me ver, sentir saudades, quiser me beijar
Você pode ir ver se eu estou na esquina?
Muito original, parabéns Lilian por mais um texto surpreendente e com um final maravilhoso.
ResponderExcluirSeu Fã!