Você é todo meu excesso e toda minha necessidade.
Todo meu por que e todos meus porquês.
Você é aquela renda chantilly caída aos ombros da noiva.
É aquela manchinha na borra do café
Que a velha tia árabe aponta enquanto lê a xícara:
“Aqui, olhe... Está vendo esse pequeno círculo com pontinho?
É ele! Seu amor!”.
Você é aquela bala de hortelã achada no fundo da bolsa,
No fim da noite.
Redenção.
Você é aquela rede posta entre duas árvores, à sombra,
Ao sol poente, depois de um longo dia.
Capricho.
É aquele toque no rosto do algodão egípcio da fronha
Ao deitar na cama.
E você é o aroma do café que arrebata a casa inteira
Ao amanhecer.
Paixão.
Todo meu sangue, todos meus band-aids.
Você é.
Cura.
Você é aquele paracetamol que ficou na gaveta
Na hora da enxaqueca.
É o botão de “sem volume” do celular
Quando não quero mais ouvir ninguém.
Salvação.
É meu espaçamento duplo
Quando não tenho mais o que colocar no papel.
Você é meu.
Lindo texto de amor, Lilian.
ResponderExcluirBom amar, né? Eu amo oq faço. Tectecs e blablablas jornalísticos esportivos. Trabalho em TV e estou aprendendo a 'brincar' na net tb. Mantenho blogs amadores (ainda) sobre esportes olímpicos.
Te encontrei pelo twitter e vim fuçar, com boas intenções, seu espaço. Vi q tb é jornalista e apaixonada por esportes.
Fui atleta do Pinheiros e hj ainda pratico corridas de rua por puro amor, além de objetivar manter minha saúde em dia. Escolhi a comunicação como ferramenta para desenvolver a paixão pelo olimpismo.
Estou aqui para trocarmos figurinhas, sinta-se a vontade com este teu novo amigo.
Conte comigo, bjs
Everton Domingues
www.passadasfirmes.blogspot.com
@tatolimpico