Eu quero que você vá se foder.
Você e todos os que estão ao seu lado.
E falo isso mesmo porque sou uma escrota.
Sem coitadismo, sem vitimismo,
Sou uma escrota e é hora de assumir isso.
Sou vil, sou má, sou nojenta, sou desprezível.
Tenho vontade de te matar, de te esquartejar
E de dar para poodles se alimentarem dos seus restos.
Você é todo um resto.
Resto de gente, resto de lixo imprestável e fedido.
Eu penso todos os dias em fazer maldades,
Deixo de ajudar cegos na rua porque me dá preguiça,
Finjo que não ouço o que os outros falam
Porque pouco me importa o que eles pensam ou dizem.
Não quero saber dos seus problemas,
Quero que cada dia mais você se machuque e sofra por eles.
Não quero seu amor, seu carinho nem sua atenção.
Não quero você. Quero te ver morto, pelas costas.
Vá se foder, seu desgraçado. Você e todos os seus.
E pouco importa o que você pensa dessa confissão,
Se quer ouvi-la com um tango de fundo,
Ou um samba. Quero se você se foda.
Vou assistir seu sofrimento, sua dor,
Porque não tenho sentimentos e não sofro mais por nada.
Vai embora, feche a porta e me deixe para trás.
Sou uma escrota.
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